segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

chorei por ter perdido vc. Chorei por te querer demais e não ter.

Chorei tanto...

Chorei agora pq não pude mais continuar. Mesmo quando, enfim, vc me dava tudo o que eu pedi...

E continuo chorando pq não sei o que fazer.


De tão ferida, de tão machucada eu entreguei a batalha. Parei de lutar...

Lutei tanto tempo, lutei sozinha...

E me acostumei de fato a estar só.

E agora, agora eu não posso abrir mão.

Talvez eu esteja sendo covarde, mas o fundo do poço realmente me dá medo... Medo pq eu estive lá.

Comigo é sempre tudo ou nada. É sempre muito ou pouco... E pouco não me serve. E se eu não posso me doar mais por inteira, como eu posso amar assim?

Logo, eu... Que só sei amar...

Só sei amar toda. E tudo.




domingo, 27 de fevereiro de 2011

hoje escolhi não me magoar...


E acabei chorando...
Amor de perder a cabeça...

Perdi a cabeça... A alma... A vida.

Ganhei juízo... E prometi a mim nunca mais perder a cabeça assim.

Talvez, esse tipo de amor só se deva ter uma vez na vida.

Mas tem que ter...

Assim aprendi a amar. Amei loucamente, intensamente.

Em primeiro lugar na minha vida vinha você...
E isso me matou.

E isso me salvou... Eu que de tanto amar enlouqueci.

E de tanto enlouquecer aprendi a me amar.
Hoje, amo esse amor.

Mas só perco a cabeça se for por mim...

há um escudo.

Mas que se desfaz toda vez que a palavra amor surge.
Quando uma gota de amor se derrama sobre, ele derrete.

E quando ele se vai, outras lágrimas vem.
Minhas lágrimas são meu escudo se desfazendo.

Quando se tem de escolher entre magoar e ser magoado, eu tiro o escudo e atinjo a mim mesma...

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

O passado é como uma brisa leve.
Volta e meia vem brisar sobre nossa face. Fazer nossa mente flutuar e o coração apertar.




Mas o passado brisou tão forte que se fez presente.


Brisou tão forte que foi tempestade... E agora me vejo perdida. No limbo do tempo.

Não sei se estou aqui e agora ou se vivo minhas lembranças.

Não sei se ando pra frente, ou se estão dando passos para trás...

Não sei se passado é presente, futuro ou se... passou...

Meu presente que parecia tão forte. Agora me pregou peça. Se misturou com o passado pra ver se sei do futuro... E, pois é... Eu não sei.

Eu que vivia o que estava sendo apresentado, me peguei sendo apresentada ao passado. Uma nova roupagem, mas o passado. E fui.

E agora, como é que faz pra viver no presente o que já passou?

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Eu sinto..

Sinto os meus pensamentos, os meus sentimentos, o olhar. A minha respiração...

Respiração.

Vai e vem...enche e esvazia.

calma...firme.... leve...dança bonita do ar com o corpo.

Eu sinto minha alma, e a sua...

Eu sinto os dedos querendo perceber cada palavra, cada pensamento...

Eu sinto palavras.

Eu sinto olhares.

Olhares rápidos, costumeiros. Intensos. Horas olho no olho.

Horas olhando no seu olho.

Horas olhando no meu olho.

Eu sinto minha mão deslizando, acariciando meu corpo. Meu rosto...

Um dedo desenhando meus traços... fecho os olhos. Respiro.

Os braços... Os dedos deslizam como se fosse um seda, deslizam como que se não pudesse tocar realmente. Os seios....Um arrepio.

Os dedos se contem levemente, sutilmente. Mas não param...

Sinto meu olho me chamar. Olho no espelho...

a mão vão encontro do seu reflexo.

Eu sinto...

Eu sinto um abraço... Um cheiro....

O olho pesando...

Um olho... um olho em mim.

encara meus olhos, desce e olha minha boca. Ela fica quente e vermelha...
Nenhum movimento a não ser dos olhos... O olho passa pelo meu ombro.

O olho desce pela cintura, vendo discretamente o peito, a barriga......

A luz é pouca...Mas ela existe. E eu sinto ela.
A energia da pouca luz. Energia suave...

o olho puxa a mão...

A mão aperta.

aperta o meu braço.

Aperta...
a respiração ofega.

forte, intensa, rápida.

A respiração muda.

Eu sinto...

eu sinto tudo.

(...)

e enquanto eu pensava no que fazer, as coisas simplesmente aconteciam.

Eu pensava em fazer e assim, sem notar, escrevi coisas de amor.
Pensava no que fazer e quando vi um sorriso.

Falei coisas sem sentido...

vivi.

Corri em direção a um abraço. Tive idéias e fiz planos.

Sorri.

O sol me banhou.

Deitei e decidi não fazer nada. E foi bom.

Pensava no que fazer e decidi não fazer.
Decidi estar.

Não fiz. Mas pensei... De alguma coisa isso já há de servir.