Estranho como tudo soa...estranho. É... To tentando me reinventar, mas com o tempo isso parece ser mais complicado ainda. Que saudades das minhas mutações. Que cansaço de estár a mesma por tanto tempo...
O fato é que mudei. Mudei tanto e não percebi e agora que me dei conta estou pasma. Estou andando em círculos porque me perdi de mim. Fiquei tanto a favor da nova vida, do namoro, que me pergunto onde eu fiquei nessa história toda. Onde foi que eu deixei aquela menina cheia de vontades e iniciativas. Onde foi que se perdeu aquela louquinha super charmosa que eu gostava tanto.
Há o lado bom nisso tudo. Não dá pra andar com os braços cheios de pulseirinhas hippies pra sempre.
Não mudar personalidade não significa não crescer.
Mas no começo desse ano, eu sinto que é hora de me reencontrar.
Eu sempre preciso disso... me perco com mt facilidade. Nesse anseio de mudar, nessa intensidade toda que percorre meus pensamentos, meus sentimentos, meu tato eu acabo na insanidade. Eu me acho vivendo sem me sentir.
E isso eu não posso.
Sentir. É tudo o que eu sou. Eu sou o sentir, a sensibilidade, a intensidade...
É por isso que eu sou tão louca.
me perco e me acho.
Na hora que caio em mim, e me vejo perdida. Piro! Quando me acho, surto na emoção.
Reclamo, reclamo e reclamo. Reclamo de como estou, de como sou (no momento), de como vivo, do que faço e do que não faço. Mas no fundo, bem no fundo... Eu amo muito isso. Amo mesmo essas loucuras todas, essa doideira toda. E quando sofro eu sofro mesmo, quando eu choro eu sinto a lágrima, e daqui a pouco tempo eu vou rir gostoso e depois sofro novamente. Fico brava com vontade, sinto ciúmes de pirar...
Mas eu sinto.
Eu vivo.
Eu sinto cada palavra, sinto cada momento...
É... acabei de me apaixonar por mim novamente.
Entenda se puder, esqueça se quiser... Pire se gostar.
Ou...aja naturalmente, e finja que tudo é muito simples, finja que entendeu. Pra andar comigo, acho que é assim que funciona.