sábado, 22 de janeiro de 2011

o que seria o amor se não uma vontade.
um desejo. um aperto. uma saudade.

uma mão, um beijo, um abraço, corpo, alma e ardor.

o que seria o amor se não tudo.

e o nada.

e o tudo do nada e o nada do tudo.

o que seria o amor se não não ser palavras.

não caber em palavras.

o amor é tudo que pode ser dito, e o que não pode ser dito.

muito mais o que não pode ser dito.

é o que é feito.

o que é mudado.

o que é falado.

como é tocado. como é olhado.


o amor...

o amor...

é tudo.






e nada.






o tudo do nada e o nada do tudo.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011



Leve. silencioso.

gargalhadas de arco-íris.



andar na terra. Numa estrada qualquer que me leve pra qualquer lugar.

toque. sinta.

sensibilidade.

você vai pelo céu e eu vou pela terra.

mas quando eu voar.... quando eu voar...

voa comigo.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Muitas dúvidas deixas em meu coração.

Sempre foi assim e mesmo na distância parece permanecer a sensação...

Nunca fui a menina que fica esperando sentada, sozinha no banco da praça solitária.

E seria mais fácil se eu fosse.

Difícil é amar, lutar pela mulher que segue em frente. Luta e não para.
Que vive a vida...

Talvez, eu tenha sido a menina por um tempo e isso tenha dado a falsa impressão que eu sempre seria...

Mas se assim fica mais difícil de amar, sei que os que amam ficam.

Se assim é mais difícil de amar não cobro que me ames, mas não queira minha alma...

Não queira minha dor.
Eu não a darei mais...

Silêncio, continuo andando...

Chorosa talvez... Mas passa. Tudo passa.

Já passei por situações piores enquanto entregava minha alma, minha dor, meu coração, mente, respiração e viver.

Se esse é preço que pago por ser minha, pago muito bem pago.
Correram lágrimas.

Lágrimas da mente e do coração

Meu rosto foi encharcado pelas águas da minha saudade.

Dias de dar tchau, e adeus.

Dias de me desapegar.

Semanas intensas em que digo olá e adeus a muitos.

Semanas em que escuto um adeus ecoar e nada poder fazer a não ser olhar.

Ultimamente as pessoas tem ido e eu tenho ficado. E não o contrário como de costume. E isso me lembra que logo, logo eu vou de novo...

Coisas acontecem, lágrimas correram, sorrisos se abrem.

Guardo na lembrança nossa família de semanas... Sentados à mesa, fazendo uma excelente refeição, sorrindo, cantando, amando... Colombiano, amapaense, mineiros, brasilienses...
Brasil, América, Mundo.

Nossa pequena família me emociona. Nossa família de janeiro.

Porque a família da vida é o mundo! Eu sei...

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Como bom vento que sou preciso ir logo. Passar pro outros lugares, assoprar outras árvores... Ser brisa em outras faces.

Como bom fogo preciso de mais palha para continuar viva.

Como boa água preciso de espaço pra correr e ganhar força.

Como boa terra preciso renovar pra crescer.

Seguir...andar. Não me apegar.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Não escondo nem os meus defeitos.

Sorrio menina, sorrio mulher.

Fortaleza, rio sereno. Sempre em mudança, nunca as mesmas águas. Dá alívio quando se entra. Mas nunca se sabe tudo o que há no fundo.

Vento leve... Aquele vento que sopra o rosto, levanta os cabelos, disperta sorriso.
Um furacão.


Um vôo no desconhecido. Um salto no abismo.

A mão de ajuda.

O abraço fraterno.

O olho amigo. O olhar de predador.

A dança do vento, a batida do pé no chão.

O fogo na alma, a água na aura.

O fogo nos pés, a terra na mente.

O fogo nas mãos, o ar no coração.

Um sopro.

Um sopro que dou em todo coração que passo.

Um sopro de amor.

Um sopro de carinho.

Um sopro.

Força.

Eu sou um rio.

Minha correnteza é forte pra te lavar, mas leve pra não te carregar comigo.

Mas se chover, entre não. Olhe de lá e passe a mão, os dedos em minhas águas.

Se chorar na minha beira, pego tuas lágrimas pra mim. Te puxo pra dentro e as troco por um sorriso.

Eu sou o Sol.

Te aqueço. Conforto. Vida!

Uma centelha...uma centelha de vivacidade.

Mas se me ver arder, não me apague. Incendeie.

Se me ver queimar, se afaste....apenas olhe a distância.

Eu sou o Vento.

Acaricio. Danço. Te convido a dançar.

Não me desafies. Eu te desequilibro.

Não tente me segurar, eu escapo entre teus dedos...

me sinta. respire. Apenas um momento. Intenso!

Eu sou a Terra.

Força.
Chão.
Te dou firmeza, confie em mim.

Construo.

Cresço.

Posso até desabar, mas começo tudo de novo.