quinta-feira, 8 de outubro de 2009

E quando fecho os olhos, me vejo empregnada de você.
Teu cheiro na minha pele, teu rosto nos meus olhos, tua fala nos meus ouvidos. Eu fujo, mas você vira minha atmosfera.
Eu nem entendo o que é que me une a você, o que é isso que me faz querer ficar perto de ti cada segundo.
Eu realmente te admiro, eu realmente...
Esse mistério, essa diferença que há em nós, essa sede pela mesma coisa, mesm
mesmo que de forma distinta....
O seu olhar!
O seu olhar que me prende, que não me deixa em paz, que me segue pela esquinas dos meus pensamentos.
Que me enlouquece, que me atordoa..
Quem é você?
Eu nem sei o que quero. Eu nem sei mais quem sou eu.
Eu nem sei se você é meu problema ou solução.
Eu nem sei se o que eu sinto é bom ou ruim.

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Intimista. A melhor palavra para mim!
No momento, principalmente.
Eu sou aquele tipo de pessoa que pensa e fala sobre o pensar, sobre o que pensou de alguma coisa. Eu não falo das coisas, eu falo do pensar.
O óbvio me incomoda, e nada me fere mais do que ser óbvia. óh céus! E como não ser óbvia após um certo tempo de convívio?
No entando, ainda erramos. Erramos uns com os outros sempre.
E tenho certeza que para sempre erraremos. O certo demais me incomoda também. Aliás, poucas coisas nessa vida não me incomodam. Um fato um tanto compreensível, considerando-se que sou humana, e uma humana mulher. Que interessante não é mesmo?!
Me incomodo com tão pouca coisa, e ao mesmo tempo amo tanta certas simplicidades e coisas e taus.. Me perdoo assumo, existe algo que é inevitável e se chama tpm. E eu a tenho, pelo menos, umas 5 vezes no mês.
Exagero da minha parte eu sei! Mas que culpa tenho eu de ser exagerada, e amar exageradamente esse exagero do meu ser.
Penso seriamente, que deveria me tratar. Mas aí, acabaria toda a graça...
E eu sou tão contraditória, e me divirto tanto sendo assim, que seria uma pena ficar politicamente correta.
E olha, que ultimamente eu estou até me achando careta... A gente vai crescendo, sei la.
Talvez, esse seja meu desespero. Na minha ânsia de crescer e amadurecer, eu esqueci de pensar no que se passa, no fica pra trás junto com toda aquela mulecagem. E hoje, me vejo presa e agarrada a uns detalhes. Arranhando o chão do quarto de mocinha rebelde, enquanto o lado gente grande me suga para o mundo real.
Interessante! Em menos de dois minutos aqui, escrevendo para mim e mais ninguém, eu sei tudo o que tenho que saber. É hora de crescer, e assumir isso. A criança sempre existirá, mas eu preciso para me curar parar de ser muleca. Ser mulher, e não menina.
Isso dá medo! E é difícil assumir os medos... Mas pela primeira vez eu assumo que estou com medo de crescer por inteiro, e agora eu já não tenho pra onde escapar.
Agora, é a hora.